sábado, 4 de junho de 2011

Desiludiste-me.

Pergunto-me porque é que cada vez me dás mais raiva?
Já nem uma conversa decente consigo ter contigo. Nem um sorriso na cara me consegues pôr.
Não esqueço o passado, todos os dias me lembro o que alguma vez aconteceu. E espero um dia não voltar a ver nada como vi. Desiludiste-me. E por seres quem és, isso nunca deveria ter acontecido muito menos deverias tê-lo demonstrado a quem mais gostava de ti. Se fosse outra pessoa, diria que teria orgulho em ti. Mas não é o caso. E cada vez me dás mais razões para tal! Eu tenho pena, tenho pena que sejas assim. Tenho pena que não saibas dar valor ao bom que tens na vida. Não me refiro só a dares valor a mim, mas sim também a outras pessoas.
É triste falar assim de alguém como tu. Só eu sei as lágrimas que me correm pela face ao escrever estas palavras. Gostaria mil vezes estar a escrever outra coisa, muito diferente e que fosse só boa. Talvez um dia esse dia chegue. Mas já me custa a acreditar em tal coisa. E com o passar do tempo, só consigo ver que esse dia não vai chegar. Volto a repetir e voltarei a repetir as vezes que forem precisas É TRISTE.
O amor que deveria ter por ti, já tem um bocado de ódio à mistura. E a culpa não foi minha, nem nunca foi. Foi tua, tu erraste e nunca soubeste desculpar o que algum dia fizeste. E eu não sei como é que ainda tenho coragem de olhar para a tua cara todos os dias. Não sei como é que ainda não te joguei tudo o que tenho a jogar à cara. Acredita, TENHO MEDO! Tenho medo do que possa acontecer, tenho medo que não saibas ouvir as verdades e que só vejas aquilo que tu queres. Mas prefiro calar. Pois um dia irás perceber, se calhar só vais perceber, quando acabares por perder. E ainda digo mais, um dia irás dar VALOR. Coisa que nem sempre deste.

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